terça-feira, 25 de outubro de 2011

Quando crescer, quero ser igual a ti!

Sabe aquelas lições que a vida vive nos dando??? Aprende quem quer, com erros, acertos, sinais... Em sinais eu acredito muito, mas um dia escrevo só sobre isso, hoje meu assunto é aprender com a sabedoria alheia, no caso em questão, com a sabedoria de meu pequeno... Ora quem? Ele mesmo, o de sempre: meu filhote e seu espírito evoluídíssimo, que me faz sentir uma nadinha de nada quando demonstra com uma simplicidade infantil, sua essência nobre.

Mais uma vez estávamos nós em uma conversa divagante, como as várias que sempre temos, quando me ocorreu questioná-lo sobre qual seria sua reação se descobrisse que não é meu filho natural, que nasceu de outra pessoa e quando bebezinho foi adotado por mim e criado até agora acreditando ser meu filho legítimo. Ele pensou 5 segundos e me disse que com certeza queria conhecer a mãe biológica, saber de quem veio e porque ela não ficara com ele, mas ressaltando que eu não ia deixar de ser a mãe que ele conhece, porque ele sabe que eu tenho ciúme até de situações hipotéticas... Não satisfeita com esta posição convicta e madura dele, perguntei o que ele faria se, ao encontrar a mãe verdadeira, descobrisse que ela é muiiito pobre, sem nada, probrezinha mesmo. Ele nem levou os mesmos 5 segundos de antes para me responder: 'Bom mãe, daí aqui em casa não seríamos mais só eu e tu, eu iria adotar a minha mãe também'. Aff... Quero ser que nem tu quando crescer!!! Amo!




sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Primeira vez...

A long time ago, eu  escrevia aqui... Passado quase um ano do último post, vi uma foto que me inspirou e deu uma vontade louca de retomar os devaneios deste blog.
Esta foto aí do lado e a legenda que coloquei no Facebook, me inspiraram... Primeira vez... A vida é cheia de primeiras vezes, né? Primeiro sorriso, dente, passo, dia de aula, beijo... Primeiro filho e todas as primeiras vezes que descobrimos com ele. 
Esta semana foi marcada por mais uma primeira vez: Estava eu buscando meu pequeno no inglês (com 10 anos recém completados no dia anterior), quando ele, voluntariosamente, entra no carro e acomoda-se todo sorrisos no banco da frente. Como assim??? "Tenho 10 anos, eu posso andar na frente agora!" E pior que pode, mas choquei! Ainda nem me acostumei com a idéia de ele não usar mais a cadeirinha e o guri vem pro banco da frente??? Mas fazer o que? Tem que aceitar, afinal é uma conquista dele, 10 anos, a legislação de trânsito permite e a ânsia de crescer e seguir todos os sinais de que isso está acontecendo, é enorme. 
Pois bem parceiro, venha pra frente... Isso durou toda a segunda-feira... Na terça, o hábito falou mais alto e eu fiquei quieta: veio ele bem sentadinho atrás, jogando seu PSP, me dando a impressão de que experimentou este pequeno passo de 'amadurecimento', mas ainda está confortável na sua situação de criança pequena do banco de trás. 
Fica aí meu filho, no banco traseiro, na brincadeira da infância, curtindo esta fase que vai te deixar saudade, saudade que vai arder mais em mim, mas não vai me impedir de observar cada uma das muitas primeiras vezes que ainda virão na tua vida.
É bom voltar, na primavera, pra variar.