quarta-feira, 7 de abril de 2010

Preciso dizer “EU TE AMO”???

Amor: s.m. Sentimento que induz a aproximar, a proteger ou a conservar a pessoa pela qual sente afeição ou atração. Será que é só isso??? Eu chamo de palavrinhas mágicas... Mas o efeito mágico não acontece sem o contexto, se for dito ao vento, se virar banalidade, mera formalidade ou quase um compromisso burocrático... Qual a intensidade da expressão se as ações por trás disso tudo não demonstram nada??? Melhor, muito melhor que dizer é fazer a mágica acontecer. É despertar no outro e se deixar viver a emoção, aquela sensação abstrata. Não é frio, mas às vezes é... Frio na barriga... Não é calor, mas às vezes é “o calorão”... É mais. É admiração, preocupação e envolvimento. É quando o silêncio deixa de ser constrangedor e vira conforto. Quando cheiros e gostos te remetem a uma presença que torna-se imprescindível, default na vida. Sou a primeira a levantar a bandeira de que devemos nos bastar, estarmos bem em nossa companhia, sermos seres interessantes aos nossos próprios olhos em primeiríssimo lugar, mas... Enxergo muito bem o valor de uma boa companhia, de um amigo, que mesmo do outro lado do mundo, está sempre presente, da amiga que viaja, mas vira e mexe me dá notícias ou simplesmente quer saber de mim, das amigas que estão aqui do lado, e é bom lembrar todos os dias que estão, da família, que faz de um simples domingo um “evento”, o porto seguro... Amo, sabem que amo e não preciso lhes dizer o tempo todo. Ah... E tem aquela figura pequena, que sente meu “eu te amo” em cada gesto e toque, pra ele sou toda expressão, em tudo, o tempo todo. Filho é a certeza de que amor antes da primeira vista existe. Sentir e demonstrar sem precisar dizer... Enfim... Acontece e é muito bom.