Primavera, recomeço e Beatles...

Olá!!! Já perceberam que a vida é um eterno ciclo, e por várias vezes nos deparamos com recomeços??? Um novo dia, uma segunda-feira, uma nova estação... É a vida nos motivando a seguir em frente ou recomeçar do zero, ou retomar alguma coisa que ficou lá para trás no verão, como as idas à academia, por exemplo (eu não parei no inverno, e você???). Mas existem coisas que, mesmo passados vários ciclos, estão eternamente presentes nas nossas vidas... Pessoas inesquecíveis e insubstituíveis, memórias, manias, livros, filmes e músicas... Em julho levei o Thui ao show do Nenhum de Nós cantando Beatles, no teatro do Bourbon Country. Ele curtiu, e em algumas músicas me avisava: "esta eu conheço". Semana passada comprei um cd(zinho), Beatles for babies, com clássicos dos caras numa versão instrumental, no piano, lindinho, com uns arranjos bem queridos... Estava lá o cd(zinho) tocando enquanto levava meu biscoito para a escola e ao começar a música 7 escuto uma voz rouquinha cantarolando: "yellow submarine, yellow submarine...". Pois é... A vida segue, os ciclos vêm e vão, mas pequenas riquezas como a herança musical dos Beatles e, pra mim, a lembrança do dia que descubro meu filho um apreciador de boas músicas e de tantas outras descobertas dele, são o que motivam os recomeços, as continuidades, as persistências.... Tomara que a primavera venha cheia de encantamentos, sorrisos e boas notícias para todos nós. Aproveito para dedicar este post a tantos amigos maravilhosos que fizeram do meu recomeço uma estrada com mais flores e menos espinhos... Obrigada!!!!!

Beijão!

UP!!!

E aí? Beleza? :o))) Ontem fomos conferir a nova produção Disney/Pixar, Up. Muito bom, lindo de ver e emocionante de sentir... Eu e o Thui elegemos vários momentos especiais do filme, que tem de tudo: aventura, partes muito engraçadas, cenas do cotidiano para nos identificarmos, tudo num enredo criativo, colorido e em algumas (poucas) partes, em 3D. Sempre fui fã dos filmes infantis, mesmo quando ainda era criança (rsrs), até hoje me emociono assistindo E.T., e me emociono mais ainda quando escuto meu filhote cantarolando a música do filme, uma prova de que é uma produção atemporal, foi fantástica em 82 e cotinua maravilhando outras gerações. Mas também sou do tempo que os filmes infantis se restringiam ao bem e o mal, o bem vence no fim, e o mal... se rala. Ainda é assim, a grosso modo, mas o cuidado nos enredos mais complexos é evidente nas produções de hoje, tratam temas tão atuais, dilemas duros da vida, como o casal que não pode ter filhos, a separação dos pais, o pai ausente, o descaso com o idoso, temas duros e reais, sendo tratados com naturalidade e muito bem entendidos pelos pequenos, ao contrário do que muitos adultos pensam, que é desenho para adulto... Nada disso! É desenho para estas pequenas mentes evoluídas e exigentes, que não se contentam mais só com "Era uma vez...".

Assistam, vale a pena!

Beijo!!!

Bullying

Oisss!!!

Ontem recebi um bilhete da escola. A professora do Arthur o enviou para a coordenação porque ele bateu no colega. A versão do Thui não é bem essa, mas no final das contas, ele bateu mesmo no garoto... Mas muito engraçada a introdução da história dele: "Mãe, vou te contar a verdade, não adianta eu esconder mesmo...". Tenho que conter o riso nestes momentos e ser firme com ele, afinal violência física é a perda total da razão. Mas entre crianças saudáveis, que estão conhecendo seus limites, formando seus valores e sua personalidade, é normal uma reação instintiva como bater no amigo uma vez ou outra, e acreditem, vez ou outra apanhar do amigo também faz parte.

Precisamos estar atentos é a esta nova expressão, "bullying", que, simplificando a explicação significa intimidação. Em algumas escolas se observa uma enorme taxa de abstenção em função deste ato de violência quase silenciosa, não necessariamente física, mas tão agressiva quanto. Esta situação pode causar baixa auto-estima, depressão, queda no desempenho escolar e até abandono definitivo da escola. O pior é que nem sempre a criança fala sobre isso, ou quando fala, já se passou muito tempo e muitas consequências rolaram. Existe um projeto de lei para atribuir responsabilidades, evidenciando a gravidade deste problema. Mas não só a lei, que aponta e responsabiliza culpados, é a solução ou prevenção deste pesadelo. Muita conversa, estar sempre muito próximo dos pequenos, criar e reforçar a cada dia os laços de confiança e cumplicidade é a melhor forma de proteger e criar uma criança segura e feliz.

Fique bem!!!! Beiiiiijo!!!