quarta-feira, 4 de novembro de 2015

O Futuro Virando Presente, E Que Presente!

Anos se passaram desde que eu resolvi registrar em blog momentos da vida, na sua maioria, envolvendo minha vida com meu filho Arthur, na época, com 7anos.




Hoje, lembrei do blog por conta da postagem de uma amiga no facebook. E que grata lembrança! Foi maravilhoso ler aqueles posts e relembrar aqueles momentos. Um especialmente me trouxe uma recordação (http://trumbicoseparangoles.blogspot.com.br/2010/07/onde-deixei-meus-brinquedos.html) e ao mesmo tempo me fez dar conta de que aquele futuro que eu aparentemente temia, insistindo que o tempo voava e que eu devia curtir muito cada momento com ele, chegou, virou presente... Hoje o Arthur tem 14 anos, e como eu chutei lá naquele tempo, assistimos cults do Tarantino, ele curte tanto Pulp Fiction quanto eu, mas muito mais que isso... Ainda temos nossos longos papos, nossas divagações e dia a dia conto com momentos tão inesquecíveis quanto as gracinhas do bebê e as pérolas do garotinho esperto. Hoje tenho um adolescente que às vezes é um chato, como todos são, mas na maioria das vezes é um parceirão. Este verão fizemos SUP juntos, fomos ao show do Foo Fighters, semana que vem vamos ao do Pearl Jam!!! Ele tocou a nona sinfonia de Beethoven pra mim ao piano e me dedicou Fly me to de moon do Sinatra... O que eu quero dizer é que cada dia tem magia, tem encantamento, porque ser mãe é isso... Não precisamos temer o futuro porque vamos sempre estar encantadas com cada momento da vida com os filhos, sejam eles bebezinhos fofos, moleques sapecas, adolescentes pentelhos ou, tenho certeza, adultos feitos.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Brain Storm

Faz algum tempo que tomei a decisão de encarar as coisas de forma mais tranquila e positiva, ser mais linear, ou seja, me aquietar, sossegar o faixo, segurar o tchan, use aqui o termo que quiser... Mas sabe aquela pessoa que atrai um passeio de montanha russa pra sua vida??? Sou eu! A própria! E não deve ser só comigo que isso acontece, é impossível ter o controle de tudo, as coisas caem no colo da gente quando menos esperamos, o que era assim, fica assado, o que era previsível é substituído pelo imprevisto e de uma hora pra outra nos deparamos com aquela situação desconhecida, com a incumbência de pensar no plano B, de realizar sobre os escombros do que antes parecia uma estrutura tão perfeita. É difícil, consome energia, mas vamos combinar que o desafiador é emocionante e a superação nos traz a sensação de força, de que somos capazes. Acredito que tudo tem um propósito, mas também acredito que quando uma situação se pinta de cores que não são bem as do meu agrado, não tenho que me resignar e aceitar este quadro, depende de mim transformar, recriar e revitalizar. Não entendeu nada??? Sempre escrevo como auto-ajuda, escrevo pra organizar idéias, para traçar uma reta em meio a muitas curvas. Meu brainstorm, tempestade de idéias, para que de tudo isso que passa por mim eu recolha bons frutos, tomara que não num futuro muito distante. Don't worry, be happy!!!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A irmã do meu filho

O modelo tradicional da família mudou, vem mudando há anos. Existem famílias com dois pais, famílias com duas mães, famílias que têm os meus, os seus e os nossos, famílias só com mãe, só com pai e até algumas com um pai, uma mãe e todos os filhos irmãos, por parte de pai e de mãe, sem os demais desvios na árvore genealógica - meio oldfashion, mas existem... Pois eis que aconteceu lá em casa: meu filho tem uma irmã, que não é minha filha. Ontem ela chegou, numa linda tarde de primavera, como quando o mano nasceu, há 10 anos atrás. Ele está mega feliz, pedia um irmão (ou irmã) desde os 5 anos e eu confesso que estou aliviada por este desejo tão forte ter sido atendido, porque eu mesma acho que não vou ter outro filho. Mas não estou feliz só por isso... É engraçado porque ainda não sei como classificar o sentimento que nutro por esta pequena, normalmente fico feliz quando bebês nascem, é o milagre da vida que tanto me emociona, mas é mais que isso... Por ser irmã do Thui? Claro que sim, mas é mais que isso. É um parentesco torto, indefinido, e não vejo necessidade de definir, mas sem dúvida tem amor, seguido de muitos desejos de saúde, boa sorte, desejos de tudo de bom para esta vidinha que está começando. Aliás, sorte ela já tem, pois recebeu um irmão maravilhoso, que vai cuidá-la muito, morrer de ciúmes, ensinar muitas coisas, mas acima de tudo, amá-la de montão. Bem vinda pequena Valentina!!!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ou isso, ou aquilo

Toda manhã, quando abrimos os olhos, temos duas opções: agradecer ou lamentar. Agradecer um novo dia ou lamentar mais um dia com horários e suas correrias. Agradecer ter um trabalho ou lamentar ter que trabalhar, cumprir metas e prazos. Agradecer pela saúde e perfeição da engenhosa máquina corpo ou lamentar pequenas dores, justamente causadas pelo stress de tantas coisas a lamentar... Parece esperto optarmos por enxergar o lado bom, mas por que é tão tendencioso lamentarmos pelo que não é tão bom assim??? Tudo tem dupla face, toda pessoa tem lado B, ninguém é todo bem ou todo mau. Erramos e acertamos o tempo todo, temos períodos de alta e de baixa, assim como uma cotação da bolsa. A vida é tomada de ambiguidades e conflitos, e esse toque a torna interessante, mas, voltando às opções, sempre temos uma escolha entre no mínimo duas opções, que, sendo bem simplista, podem ser agradecer ou lamentar, relevar ou brigar, perdoar ou acusar. Antes de escolher, pense no que o deixará mais feliz, menos estressado, mais tranquilo, o que trará o outro mais pra perto, o que me fará uma pessoa melhor, o que vai me acrescentar ou simplesmente me amargurar??? Não é difícil. A vida pode ser simples, nossas escolhas é que a deixam complicada. Bom final de semana com suas melhores escolhas.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Quando crescer, quero ser igual a ti!

Sabe aquelas lições que a vida vive nos dando??? Aprende quem quer, com erros, acertos, sinais... Em sinais eu acredito muito, mas um dia escrevo só sobre isso, hoje meu assunto é aprender com a sabedoria alheia, no caso em questão, com a sabedoria de meu pequeno... Ora quem? Ele mesmo, o de sempre: meu filhote e seu espírito evoluídíssimo, que me faz sentir uma nadinha de nada quando demonstra com uma simplicidade infantil, sua essência nobre.

Mais uma vez estávamos nós em uma conversa divagante, como as várias que sempre temos, quando me ocorreu questioná-lo sobre qual seria sua reação se descobrisse que não é meu filho natural, que nasceu de outra pessoa e quando bebezinho foi adotado por mim e criado até agora acreditando ser meu filho legítimo. Ele pensou 5 segundos e me disse que com certeza queria conhecer a mãe biológica, saber de quem veio e porque ela não ficara com ele, mas ressaltando que eu não ia deixar de ser a mãe que ele conhece, porque ele sabe que eu tenho ciúme até de situações hipotéticas... Não satisfeita com esta posição convicta e madura dele, perguntei o que ele faria se, ao encontrar a mãe verdadeira, descobrisse que ela é muiiito pobre, sem nada, probrezinha mesmo. Ele nem levou os mesmos 5 segundos de antes para me responder: 'Bom mãe, daí aqui em casa não seríamos mais só eu e tu, eu iria adotar a minha mãe também'. Aff... Quero ser que nem tu quando crescer!!! Amo!




sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Primeira vez...

A long time ago, eu  escrevia aqui... Passado quase um ano do último post, vi uma foto que me inspirou e deu uma vontade louca de retomar os devaneios deste blog.
Esta foto aí do lado e a legenda que coloquei no Facebook, me inspiraram... Primeira vez... A vida é cheia de primeiras vezes, né? Primeiro sorriso, dente, passo, dia de aula, beijo... Primeiro filho e todas as primeiras vezes que descobrimos com ele. 
Esta semana foi marcada por mais uma primeira vez: Estava eu buscando meu pequeno no inglês (com 10 anos recém completados no dia anterior), quando ele, voluntariosamente, entra no carro e acomoda-se todo sorrisos no banco da frente. Como assim??? "Tenho 10 anos, eu posso andar na frente agora!" E pior que pode, mas choquei! Ainda nem me acostumei com a idéia de ele não usar mais a cadeirinha e o guri vem pro banco da frente??? Mas fazer o que? Tem que aceitar, afinal é uma conquista dele, 10 anos, a legislação de trânsito permite e a ânsia de crescer e seguir todos os sinais de que isso está acontecendo, é enorme. 
Pois bem parceiro, venha pra frente... Isso durou toda a segunda-feira... Na terça, o hábito falou mais alto e eu fiquei quieta: veio ele bem sentadinho atrás, jogando seu PSP, me dando a impressão de que experimentou este pequeno passo de 'amadurecimento', mas ainda está confortável na sua situação de criança pequena do banco de trás. 
Fica aí meu filho, no banco traseiro, na brincadeira da infância, curtindo esta fase que vai te deixar saudade, saudade que vai arder mais em mim, mas não vai me impedir de observar cada uma das muitas primeiras vezes que ainda virão na tua vida.
É bom voltar, na primavera, pra variar.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

'Ter' é presunçoso, 'manter' é carinhoso


Será possível termos alguém??? No sentido literal da palavra 'ter'??? Filhos??? Cada dia parece que o meu é mais do mundo, e que maravilha que é assim!!! Namorado ou marido??? Impossível!!! Fala sério... Não temos nem a nós mesmos. Às vezes me pego em reações que a minha razão não controla, desgovernada de mim mesma, no máximo consigo me conhecer, me aceitar e quase entender.


Se trocarmos o 'ter' por 'manter' pode ser um bom negócio. Não estaremos passando por iludidos, porque o 'ter' é ilusão, mas acima de tudo estaremos realmente investindo energia numa atitude saudável para a relação, seja ela com um filho, de amizade ou amorosa. Alimentar o vínculo, estar próximo ao filho, suas necessidades, à par de suas descobertas, incentivando e participando de sua vidinha cheia de novidades todos os dias. É... Se nos interessarmos e nos envolvermos de fato, acredito que todo dia podemos conhecer um pouco mais do outro, mesmo que anos tenham se passado. Conquistar e reconquistar o seu par sempre, buscar novas formas de fazer a mesma coisa, seja ela um simples café à dois. Quem sabe no de hj colocar um pauzinho de canela pra misturar ou um chocolatinho pra acompanhar??? Carinhos inocentes ou não tão inocentes assim, que aproximam, encantam... Tocar, conversar, dar atenção, formas simples de manter. Mantendo nem precisamos questionar o 'ter'... 'Ter' é tão presunçoso, 'manter' é tão carinhoso... Manter não é sufocar, é dar espaço com a mensagem de 'estou aqui'.


Imagine que você tem uma imensa mochila onde carrega coisas importantes de sua vida. Com certeza os amigos, a família e os amores não estão na mochila, eles estão ocupados carregando as suas próprias. O que temos na mochila então??? Lembranças, fotos, tickets de shows, teatros, cinemas, passagens, bolachas de bares, o primeiro sapatinho, todos os nros de telefone, endereços, e-mails, links do facebook, twiter e orkut para termos meios de manter a todos e
continuarmos engordando nossas mochilas com ótimas experiências divididas com quem vale a pena manter na vida.

Grande beijo!!!