quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A irmã do meu filho

O modelo tradicional da família mudou, vem mudando há anos. Existem famílias com dois pais, famílias com duas mães, famílias que têm os meus, os seus e os nossos, famílias só com mãe, só com pai e até algumas com um pai, uma mãe e todos os filhos irmãos, por parte de pai e de mãe, sem os demais desvios na árvore genealógica - meio oldfashion, mas existem... Pois eis que aconteceu lá em casa: meu filho tem uma irmã, que não é minha filha. Ontem ela chegou, numa linda tarde de primavera, como quando o mano nasceu, há 10 anos atrás. Ele está mega feliz, pedia um irmão (ou irmã) desde os 5 anos e eu confesso que estou aliviada por este desejo tão forte ter sido atendido, porque eu mesma acho que não vou ter outro filho. Mas não estou feliz só por isso... É engraçado porque ainda não sei como classificar o sentimento que nutro por esta pequena, normalmente fico feliz quando bebês nascem, é o milagre da vida que tanto me emociona, mas é mais que isso... Por ser irmã do Thui? Claro que sim, mas é mais que isso. É um parentesco torto, indefinido, e não vejo necessidade de definir, mas sem dúvida tem amor, seguido de muitos desejos de saúde, boa sorte, desejos de tudo de bom para esta vidinha que está começando. Aliás, sorte ela já tem, pois recebeu um irmão maravilhoso, que vai cuidá-la muito, morrer de ciúmes, ensinar muitas coisas, mas acima de tudo, amá-la de montão. Bem vinda pequena Valentina!!!

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