quarta-feira, 7 de julho de 2010

Eu me mordo de ciúmes

Confesso!!! Sou ciumenta! Muito!
Mas ao mesmo tempo que sou assim, eu tenho um pouquinho de noção e acho que o ciúme, além de uma fraqueza, é um desrespeito com o outro. Desrespeito porque é a suposição de que o 'objeto' do teu ciúme está receptivo às situações que causam, que atiçam este monstrinho que mora dentro do meu peito. É... Bem ali... Porque é ali que eu sinto uma bola de pelos, uma mordida, uma ardência, bem no momento que o monstrinho se manifesta. Será que existe o ciúme normal? O ciúme comedido? Porque o mal chamado ciúme não se contenta com o efeito que surte... Ele atiça a pobre criatura, no caso eu, a crer que se o outro lado não tem as mesmas reações nocivas (e muitas vezes ridículas), não ama, não gosta, não é tão apegado assim... Ai que doença!!! Pois então... Eu sei de tudo isso , mas sinto... Fazer o quê??? Rezar pra passar??? Tomar uma água??? Contar até 1.000??? Pode funcionar, mas eu não tentei estas receitas pra sobreviver a “ele”... Adoto a tática de ser uma eterna crítica de mim mesma. Tenho um termômetro, alarme, sinal... Não consigo ser indiferente, mas lido com esta falha do meu DNA... Deve ser por aí... Se por um lado estou em franca evolução porque nasci e cresci sem o dente siso, ainda tenho esta emoção primitiva que insiste em me pegar na curva de vez em quando... Eu sofro com ele e sofro em dobro quando me dou conta da total perda de tempo que foi... Não dá pra pular pra parte de se dar conta??? Não! Tem um processo... Aceitá-lo e conviver com ele de uma forma menos impactante para o meio e para mim mesma é um exercício que vale a pena, principalmente porque vale a pena confiar, vale a pena mandar o monstrinho pra cama sem jantar.
I see you!

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